Iberia Ethos

O tema da falsa dicotomia é imprescindível para compreender a actual conjuntura politica no Paradigma em que nos inserimos. É de extrema importância reconhecer que tanto a direita como a esquerda nos princípios fundamentais não alteram muito. Revelando através de alguns exemplos que vou passar a descrever neste artigo, espero que aqueles que o leiam a partir deste momento possam ter uma noção mais adequado dos resultados que podem esperar do aparelho politico em que estamos inseridos e consequentemente tomar uma posição mais perspicaz e céptica.  O que é certo é que há semelhança de outros países mais avançados que Portugal na matéria politica, os fenómenos da criação de canais e podcasts nas plataformas como o Youtube e a participação assídua nas redes socias mais politizadas como o Twitter, estão a ganhar forma. Este fenómeno acompanha o crescimento do populismo na esfera politica nacional e porta consigo uma maior polarização das duas vertentes politicas estabelecidas no espectro po

Este pensamento que tenho tido ao longo do tempo em que me envolvi na área politica têm-se tornado ao longo da história dos nativos deste país uma questão de extrema importância que deve ser imediatamente consultada e revista de forma a determinarmos aquilo que importa reconhecer como importante para o futuro do nosso destino, ou se servirá apenas como um ponto histórico que se torna irrelevante numa visão mais ampla do futuro para onde queremos remar. Quando falamos em saudosismo, o que se encontra por aí é uma espécie ou pseudomovimentos baseados numa ideologia ultrapassada chamada de  luso-tropicalismo. Ultrapassada porque? Esta questão tem resposta simples e curta... Queremos existir! Importa mesmo continuar a celebrar a existência de soldados africanos nas fileiras portuguesas, que serviam de carne para canhão e que hoje na sua maioria, após 74 partilham do mesmo território que nós? Não é óbvio que o efeito psicológico que esta propaganda tóxica têm nas massas, incute nelas um sen

O tema que hoje decido escrever baseia-se em observação no comportamento social no que concerne a toda a utilização das formas culturais antigas em que baseamos a nossa identidade. Não é de forma isolada que tenho verificado a constante apropriação dos movimentos anarquistas e da esquerda em geral, assim como das elites globalistas (i.e. multinacionais, propaganda governamental etc), sobre as culturas antigas europeias.  O que eu considero como agenda, cenário hipotético mas bastante possível, é a utilização da máquina de entretenimento como uma forma de propaganda politica, figurando mulheres capazes de destruir exércitos inteiros de homens equipados com cotas de malha, capacetes de aço, até à ridícula utilização de figuras não-europeias para retratar homens e mulheres que tiveram um papel fundamental na cristalização e formação das nossas identidades no passado. Avaliando de perspectiva histórica, podemos entender que o homem antigo, funcionava dentro de paradigma patriarcal e de con

O Nacionalismo Português... Sobre este movimento tenho bastantes criticas a fazer no que concerne a toda a ideologia incrustada e ressequida, como um parasita que se consome de o seu hospede, não oferecendo a solução de sair, mas de reforçar o problema actual demográfico. Este movimento em Portugal retrata bem aquela fábula sobre o sapo e o escorpião, em que estes num momento de dificuldade em que têm que atravessar um rio o escorpião não sabendo nadar vai nas costas do sapo durante a jornada e instintivamente morde o seu camarada, pois não têm a capacidade de resistir aos seus próprios instintos, levando os dois à sua morte. Porque o asco que se deve ter por este tipo de nacionalismo?     A) Têm cegueira racial/étnica, o que já determina ser à partida um mau nacionalismo, aliás como já o disse varias vezes entre amigos na área, nacionalismo só pode ser étnico e nunca apenas baseada em abstrações, o nacionalismo é uma forma politica de recuperação e estabilização de um povo, consequent

É finalmente do meu agrado, desde há bastante tempo que penso em começar a desenvolver um blog para fins políticos e especialmente culturais.  Desde sempre gostei imenso de arte em geral, as estátuas gregas, a arquitectura gótica, os frescos e os quadros artísticos  do Iluminismo. Esta parte minha reservada nas artes sempre me inspirou como um modelo de identidade, da memória histórica associada à cultura europeia em geral. Não descarto, porém, a particularidade da cultura portuguesa, desde  a típica guitarra ao mítico azulejo (incrível que ele é).  Não só toda a questão estética e cultural me trouxe aqui, mas também a própria autodeterminação inerente a quem a nada nem a ninguém deve. Ao longo do tempo reparo que aquilo que nos foi ensinado no sistema de educação e a propaganda politica, como é algo determinado por ela, a repetição que o racismo é mau, que não devemos descriminar, que devemos respeitar a diferença, que devemos abraça-la, que devemos integra-la...pois bem, talvez por u